Mais um "arrastão" na ressaca da resposta que o senhor ministro da ademenisteração interna deu à deputada Helena Pinto.
Vamos ao caso. Acaba o jogo entre Portugal e o Brasil e os adeptos no Parque das Nações são surpreendidos por uma confusão que começa, alega o intendente Azevedo Ramos, da PSP, quando alguns adeptos que assistiam ao jogo no Parque das Nações e "praticaram actos de vandalismo" em alguns automóveis ali estacionados. Ora, não há nem queixas nem imagens de carros vandalizados. Não há imagens de confusão nenhuma, a não ser de polícias a apontarem armas a pessoas que se afastam, assustadas.
A polícia mandou fechar e evacuar os bares da área (falta saber o prejuízo) sem conseguir comprovar nenhuma ameaça substancial.
A impunidade sobre o abuso de violência da PSP está a dar nestes aparatos de balas de borracha e de confusão sem razão.
Os jornalistas perguntaram - e nós continuamos a esperar pela resposta - o que aconteceu no Parque das Nações? Onde estão os vândalos? Se existiram, como não foram detidos no meio de tantos agentes?
Há questões que não podem esperar eternamente pelas respostas. As forças policiais têm de ter ordens claras que definam a sua forma e o seu campo de acção.
As acusações de xenofobia por parte das/os adeptas/os que estavam no recinto montado para ver o jogo são a resposta natural de pessoas violentadas sem razão.
Vejam aqui os vídeos da SIC.
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